Biografias

Quem me conhece sabe que tenho dois hábitos que podem ser considerados “vícios” – não vivo sem eles: leitura e música. Tenho a sorte de trabalhar numa área que me proporciona dedicar-me a esses hábitos com grande freqüência, até por serem instrumentos importantes no meu desempenho profissional.

Quero me concentrar hoje no hábito da leitura. Leio tudo (ou quase tudo) que cai em minhas mãos, exceção feita a livros de auto-ajuda e aos famigerados “best-sellers” criados com auxílio da mídia com finalidade exclusivamente comercial (qualquer dia escrevo sobre minhas opiniões a esse respeito).

Dentre os livros, tenho especial interesse em biografias. Já perdi a conta de quantas biografias comprei e/ou li. Só nos últimos 30 dias, até pelo período de férias que tive entre o final do ano passado e o início deste, já li as biografias de Leila Diniz, Bezerra de Menezes e estou relendo a de Carmen Miranda.

Numa das biografias que li recentemente, notei um problema que assola boa parte dos livros biográficos: o autor, de tão admirador do biografado, acaba exagerando na dose dos elogios e na ênfase nas qualidades pessoais do mesmo, tornando o livro chato e de difícil, pois cansativa, leitura.

Até que ponto um escritor deve ter isenção ao tratar do biografado, é uma questão polêmica. O ideal é que o escritor, principalmente se jornalista, mantenha uma imparcialidade no seu texto, até porque, ao ler a história da vida do biografado, o leitor tem interesse em conhecer suas virtudes e defeitos para que possa, se for esta a intenção, tirar suas próprias conclusões sobre suas qualidades pessoais.

Também considero válida a obra escrita unicamente para valorizar as qualidades de um determinado cidadão, sem preocupação com a isenção jornalística, mas neste caso considero que o ideal seria deixar isso claro e classificar o livro como uma homenagem ao biografado, possibilitando ao potencial leitor optar pela leitura desta ou de outra obra referente ao assunto segundo sua preferência. E você, concorda comigo?

Dica - Aulas de violino e teoria musical

Se você quer aprender a tocar violino, aí vai uma dica:

A violinista Imyra Santana está dando aulas particulares de violino e teoria musical. As aulas podem acontecer no Butantã, no Sumaré ou em outro local a ser combinado. As aulas são preparadas individualmente para cada aluno tendo em vista a idade do aluno e seus conhecimentos musicais e os preços variam conforme o local onde serão realizadas (R$ 40,00 a R$ 50,00 por aula).
Imyra Santana tem formação acadêmica pela USP, já tocou em orquestra, em diversas peças de teatro e dá aulas particulares desde 2003.
Se você quiser entrar em contato com a Imyra, ligue para (11) 9442-7563 ou (11) 3673-1440 ou mande um email para imyrasantana@yahoo.com.br .